59º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia

Dados do Trabalho


TÍTULO

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM TRANSGÊNEROS MASCULINOS

OBJETIVO

Apresentar formas de rastreio de câncer de mama em transgêneros masculinos, baseados na literatura.

FONTE DE DADOS

As bases de dados definidas foram: MedLine, Pubmed, Scielo e Lilacs, entre o período de 2017 a 2021, comos descritores DeCS e MeSH de “rastreamento” “câncer de mama” “transgênero” “masculino.” As limitações encontradas foram alguns periódicos de acesso fechados.

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram incluídos 20 artigos nesse estudo, com critérios de elegibilidade a seleção de artigos originais que abordaram o rastreamento de câncer de mama em transgêneros masculinos, artigos que estudaram as limitações da população transgênero diante do rastreamento mamário, além dos que relacionaram o uso da hormonioterapia com aumento da incidência de câncer de mama em transgêneros masculinos; manuscritos publicados em inglês e português e disponibilizados online.

COLETA DE DADOS

As informações coletadas ocorreram de abril a julho, através da elaboração de uma tabela, com as seguintes variáveis: nome do artigo, autor, ano de publicação e recomendação do rastreio de câncer de mama em transgêneros masculinos.

SÍNTESE DE DADOS

A relação entre a terapia hormonal de afirmação de gênero e o risco de câncer de mama na população transgênero masculina não é bem estabelecida. A falta de diretrizes formais de triagem na população transgênero e o despreparo dos profissionais de saúde a essa população é descrita na literatura. Ao analisar a tabela que sintetiza os resultados dos artigos observa-se que apesar da grande maioria (xx estudos) sugerir o rastreio mamográfico semelhante às mulheres cisgênero para homens transgêneros sem adenomastectomia, os estudos mostram divergências quanto a periodicidade e faixa etária; e alguns ainda estabelecem o tempo do uso da hormonioterapia. Pacientes submetidos a adenomastectomia masculinizante ainda não há padrão de rastreio: descrevem de exame clínico anual até ausência de diretrizes. Dessa forma, entende-se a grande necessidade do ginecologista estar atualizado e ciente das características desta população, assim como de recomendações atuais que acolhem todos os grupos, com atenção completa e integral à saúde.

CONCLUSÕES

Devido à falta de diretrizes formais de triagem em rastreio e a complexidade do cuidado de pacientes transgêneros, faz-se necessário o aumento do número de pesquisas e estudos com a finalidade de determinar a padronização nacional adequada do rastreamento do câncer de mama em transgêneros masculinos entre as sociedades envolvidas.

PALAVRA-CHAVE

“rastreamento” “câncer de mama” “transgênero” “masculino.”

Área

GINECOLOGIA - Mastologia

Autores

Rebeca Fernandes de Azevedo Dantas, Maria Júlia Gregório Calas, Carolina Bantim Ciscotto, Bruna Galper, Juliana Moreira Guerra, Ingrid Meira Lopes de Carvalho

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